domingo, 19 de junho de 2011

PARTE 2

1-e) A Fraude dos mahatmas e a farsa da Loja Branca:


Agora, para expor ainda mais as falhas grosseiras que existem só na página de apresentação, notemos um fato muito simples.


Ali é citado um determinado termo “...Loja Branca...”.


Este termo designa o que é chamado de “...grande fraternidade branca...”.


Qual pessoa poderia supor o que há de execrável em meio a algo assim, sem se dar ao trabalho de pesquisar?


Quantas pessoas invocam tal termo, sem saber que se trata de outra fraude histórica?


O termo “...grande fraternidade branca...” foi cunhado por Charles Webster Leadbeater, com base na comunhão dos santos, citada no catolicismo.


Leadbeater foi sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, dizia-se clarividente, escritor, orador, maçom e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica.


Mas o mais interessante, simples é o fato dele ser um pedófilo contumaz, como foi denunciado pelo advogado George Robert Stowe Mead, que o denunciou assim como a outros, por uso do que apregoava para praticar seus vícios sexuais com menores, em um escândalo imenso que demonstrou que Helena Petrovina Blavatisk era nem mais e nem menos do que uma golpista.


Notem que antes de Leadbeater ser denunciado, quando Blavatisk ainda estava via, na região de Adyar, Alexis e Emma Coulomb, empregados da sede indiana da Sociedade, denunciaram a quem quisesse ouvir, que Blavatsky havia forjado as então famosas cartas dos mahatmas, demonstrando que em momento algum jamais existiu nenhum dos ditos “..chefes da loja branca...” ou seja “...nunca existiu nenhuma fraternidade branca...”.


Na sequência, a Sociedade para Pesquisas Psíquicas foi chamada a enviar um delegado chamado Richard Hodgson, para investigar as acusações.


Hodgson elaborou um relatório kque confirmou em todos os sentidos a fraude e chegou a acusar Blavatisk de ser uma espiã russa, além de ser citada como uma das maiores impostoras da história, o que teve uma enorme repercussão, levando ao descrédito generalizado de Blavatsky, a golpista.



1-f) Sobre a Alma, Ruach, Qlipoth e as afirmações torpes samaelianas e gnósticas em geral:












Parte inferior do formulário








A visão a cerca de corpo, alma e espírito de Samael Aun Weor , pode ser observada em seu livro “...O Ser humano: Corpo, Alma e Espírito...”!



Neste livro encontraremos a seguinte passagem, descrita por Vitor Manuel Goméz, ou seja, Samael Aun Weor:


“...Já afirmamos e repetimos que HOMEM ESPIRITUAL é um trio de corpo, alma e espírito; As Sagradas Escrituras confirmam isso, 1a Tessalonicenses 5-23. Esse trio é a condensação das Sete Modificações da Energia Universal, Causa Causorun de tudo o que existe. O homem é de natureza divina e humana. Espírito e Matéria; É o Livro dos Sete Selos do Apocalipse de São João. O corpo físico, por sua densidade, serve de veículo à Alma para sua evolução no mundo da matéria. A Alma não é o Espírito nem o Espírito é a Alma. A Alma está constituída pelos valores conscientivos obtidos em cada encarnação. O Espírito é a chispa divinal desprendida do seio do Absoluto naquele amanhecer da vida..”


Samael Aun Weor demonstrou apenas e tão somente “...chover no molhado...”, quando utilizou-se dos temas acima, e sequer deu atenção as raízes do que é pretendido ser “...corpo, alma e espírito...”, do ponto de vista do povo de onde se originou o texto “...Tessalonicenses 5-23...”, acima.


Sua falha em se afastar destes conceitos e pontos de vista não é somente sua, uma vez que os gnósticos são somente uma outra forma de referência aos Essêncios, e estes eram judeus que absorveram conceitos gregos, egípcios, hindus e sumérios, agregando os vícios naturais da torah e do talmud – embora a contra gosto pelo mesmo ser a produção física do pensamento dos fariseus, seus inimigos.


Analisemos então o que a ignorância ou canalhice de Samael Aun Weor, ao deixar de analisar tópicos importantes, que podem demonstrar o grau de risco ao se lidar com este tipo de assunto, e o grau de sectarismo que é inerente ao mesmo.


Para tanto, observemos importantes passagens em Ezequiel – o qual é dito ter supostamente visto a Merkabah:



Igualmente, no tocante a um morto, é plausível que ele esteja isento, uma vez que, depois da morte, a pessoa é chamada de cadáver e não de homem – que em hebraico quer dizer Adão.


Mas por que, no caso dos gentios – pagãos - eles estariam isentos mesmo que estivessem vivos, uma vez que eles não se encontram na categoria de Adão - homens!


Não, é escrito: "...Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois Adão - Ezequiel 34:31 - Vocês chamam-se Adão - homens - mas os gentios – pagãos - não se chamam homens [Adão]..."


Yebamoth 61a: "Foi ensinado: E, então, R. Simeon bem Yohai declarou – 61a - que os sepulcros dos gentios – pagão ou goyim - não produzem contaminação levítica por um “...ohel...” - permanecer ou estar agachado sobre um sepulcro - porque foi dito: (Ezequiel 34:31):"Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois...vocês chamam-se Adão - homens - mas os idólatras não se chamam homens – Adão..."



Além disso, em meio ao Talmud, que é o livro da Lei Judaica, outros detalhes podem ser acrescentados, que nos levarão a um entendimento mais concreto, do que o corpo, alma e espírito realmente são perante a bíblia, torah, talmud e mesmo no alcorão:



Kerithoth 6b “...Usos do óleo da unção...”:


Nossos Rabinos ensinaram: “...Quem derramar o óleo da unção sobre o gado ou sobre vasilhas não é culpado; se for sobre um gentio – pagão e em hebreu goyim - ou sobre um morto, não é culpado.


A lei relativa ao gado e às vasilhas estão corretas, porque está escrito:


"...Na carne do homem - hebraico: Adão - não deve ser derramado - Êxodo 30:32 - e gado e vasilhas não são homens – Adão...”



Yebamoth 9å:


“Todas as crianças gentias são animais.”


As meninas de Abodah Zarah 36b:


“...Os gentios estão em um estado de niddah - imundice - desde o nascimento... ”



No Zohar (I, 131 a) diz assim:


"...Os povos idólatras desde que existem sujam o mundo, pois suas almas provêm da parte impura...".


No Emek Hammelech (23 d) está escrito:


"...As almas dos ímpios provêm de Keliphah – Qlipoth, que significa “...casca ou prostituta...” – a qual é a morte e a sombra da morte...".


No Zohar (I, 46 b, 47 a):


"...E ele – o deus da bíblia, torah, talmud e alcorão - criou todo o ser vivente, ou seja, os israelitas, porque eles são filhos de Deus, o Altíssimo, e suas almas sagradas provêm d'Ele. Porém, de onde provêm as almas dos gentios? E o rabino Eliezer disse: do lado esquerdo, o que faz com que suas almas sejam impuras. Portanto eles são impuros e tudo que tiver contato com eles fica contaminado".



Há agora outros conceitos que, igualmente, a gnose samaeliana e outras formas de gnose, optaram ou por jamais abordar para não passar o constrangimento do erro e da culpa, além da acusação, ou simplesmente foram plenamente ignorantes a ponto de não procurarem se ater aos seus elementos mais concretos.


Esses conceitos lidam com a concepção do que é “...corpo ou goph em hebraico...”, “...alma ou nephesh em hebraico...” e “...espírito ou ruach em hebraico...”, e que são detalhados perante a tradição dos rabinos e perante o cabalismo da seguinte forma:


Assim, lemos em Jó 33:4:


“O espírito “...ruach...” de Deus me criou, e o sopro “...neshamah...” do todo-poderoso me concede vida”. O paralelismo entre o “espírito de Deus” e “o sopro do todo-poderoso”, que se acha com freqüência na Bíblia (Isa. 42:5; Jó 27:3; 34:14-15), sugere que os dois termos são usados de forma vinculada, porque ambos fazem referência ao dom da vida concedido pelo deus da bíblia, alcorão, talmud e torah, aos seres que são citados como sendo supostamente suas criaturas.


Perante a tradição hebraico é dito que a palavra “...vento...” pode se equivaler a “...espírito...”, em sua forma citada como sendo profética ela é vista como a “...ruach hakodesh...”, e é citada como sendo divina voz, a qual é igualmente dita como sendo a palavra usada para referirem-se ao dito “...espírito do deus da bíblia, corão, talmud e torah...”, ou seja, o dito “...espírito santo...”, que é indicado no tanakh.


Na cabala Ruach pode ser traduzido como “...mente, espírito ou intelecto...”, a conotação variando com cada escritor.


Ruach é vista na cabala como o grupo de cinco ditos princípios morais e intelectuais, concentrados em volta de seu coração, tiphareth, o qual é dito como sendo o princípio da harmonia e a suposta consciência humana e vontade, de que as outras quatro sephiroth são as extensões.


E estes cinco princípios culminariam então em um sexto, chamado de “...conhecimento...” que em hebraico significa “...daäth...”, sendo que o mesmo é a porta do abismo que leva as qlipoth, e desta forma é citado apenas como um semi princípio, e a cabala reforça que o mesmo contém em si mesmo o germe de auto – contradição e de auto - destruição.


Inclusive afirmam que é um falso princípio supondo que tão cedo, o conhecimento seja analisado, ele se decomporá no pó dito como sendo irracional do abismo, lar das já mencionadas qlipoth.


Perante a cabala e perante a tradição rabínica aquilo que se define como sendo demoníaco, proibido e mesmo o “...haram...” dos islâmicos, é demonstrado como sendo “...qlipothico...”, contudo a mesma tradição afirma que todo “...gentio, goym ou pagão...”, é imundo por que não possuí “...ruach...”, possui em realidade “...qlipoth...”, não tem vínculo com o sopro divino do dito deus da bíblia, torah, talmud e alcorão.


Desta forma os pagãos são isentos de “...nechamah...”, o acima citado sopro divino, e somente aqueles que “...nasceram de mãe judia...”, podem se dizer “...filhos do deus da bíblia, talmud, corão e torah...”, e isto significa que os demais serão por esta tradição, por seus símbolos, por seus anjos, por seus mensageiros, por seus profetas, por seus assim supostos santos, sempre como animais impuros, exatamente na mesma vazão que acima é citado, com base nos textos originais da torah, bíblia e talmud.


Logo todo aquele que vem a tomar contato com quaisquer vínculos ligados ao pensamento dos fariseus, dos essênios e dos saduceus, somente pode alegar possuir ruach – espírito – e ser preenchido pelo sopro divino de “...nechamah...”, e assim aspirar a dita como sendo “...divina merkabah...”, se tiver origem judaica, não importando quaisquer tolices afirmadas pelos sacerdotes monoteístas, ou seus ditos mestres de leis.


Ao restante que ainda ambiciona tais coisas, resta apenas servir tal e qual um burro de carga deveria servir, e em realidade, sustentar com sua vitalidade as “...bolhas psíquicas...” geradas pelas tradições acima citadas – ver o tópico (1-d), acima.



1-g) Samael Aun Weor e seus grotescos erros acerca do Tetragrammaton:



Observemos, primeiramente, o ponto de vista de Vitor Manuel Goméz, a respeito do Tetragrammaton:



A palavra “...Tetragrammaton...” que aparece na Pentalfa é muito interessante, “...Tetra..” quer dizer Trindade dentro da Unidade da Vida.


É o “...Santo Quatro...”, ou seja, o Pai é o número Um, o Filho o número Dois e o Espírito Santo é o número Três.


Através deles emanam o “...Ain-Soph...”, quer dizer, a “...Estrela Atômica Interior...”, que sempre nos socorre, e dos Três emanam o “...Ain-Soph...”, formando desta forma os “...Quatro...”:


O “...Tetragrammaton...”, que é um Mantra poderosíssimo, é uma palavra, é mântrica…


Uma vez eu quis experimentar o mantra “...Tetragrammaton...”vocalizei-o nos Mundos Superiores da Consciência Cósmica, então muitos inefáveis dos Nove Céus - Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - apareceram para ver o que se passava e disseram:


“...Por que estais pronunciando o nome do Eterno em vão?...”


Eu me senti perplexo e, ao mesmo tempo, confundido…



Perguntamo-nos então se pode existir semelhante asno vivente, em qualquer área ou região de domínio de quadrúpides ruminantes ou não, o qual possa proferir semelhante asneira!


A resposta é que sempre será possível, porém o que acima está descrito vai contra qualquer possibilidade de análise e uso que alguém, se quisesse se arriscar, poderia dar ao valer-se de um símbolo similar ao tetragrammaton, lembrando-se sempre que o yaveh dos fariseus era o demiurgo odiado pelos essênios, que inventaram o termo “...chrestus...” acima descrito no tópico (1-a), para se opor aos mesmos, e que a gnose nasceu diretamente do sistema hebraico mesclado ao grego, sumério, egípcio e hindu, inventado justamente pelos essênios.


Tetragrammaton significa simplesmente “...nome de quatro letras...”, e se refere a escala da cabala ligada ao nome Yaveh, que é construída com quatro letras sendo as mesmas “...Yod – He – Vau – He...”.


Esta escala é um plágio do sistema de “...fogo, ar, água e terra...”, ligado a Platão e ao qual os copiadores do sistema helênico, que pretendiam afastar aos judeus da forma de ser dos gregos - quando os gregos os dominaram - fundiu os conceitos e formas de ser de Pitágoras, para então por fim gerar o que foi chamado de cabalismo, tempos depois.


Do nada original ou “...ayn...” do sistema hebraico – plágio do Caos dos Gregos – proveio o que é chamado de absoluto ou “...ayn soph...” – plágio do cosmos dos gregos – e em seguida o terceiro véu da existência negativa “...ayn soph aour...”, citado como sendo a dita “...luz ilimitada...”, a qual teria se contraído para gerar o “...tzim-tzum...”, que veio a produzir a primeira sephiroth “...kether...”, e a partir dela as demais 9 sephiroth, as quais em teoria ser oporiam as qlipoth, que são ditas como sendo erros ou desequilíbrios das sephiroth, ou simplesmente cascas vazias ou prostitutas – dependendo do autor.


A letra hebraica “...Yod...” desta escala da cabala, corresponde a Kether, a letra “...He...” corresponde a união de chokimah e binah, a letra “...Vau...” as “...seis sephitoth em torno de tiphareth, que vém a formar o que se denomina de “...RUACH...” - no sistema hebraico, e muitas vezes é descrita apenas como a sephiroth tiphareth - e o “...He...” final é malkuth, ou a terra.


Como vimos, além de não saber e nem entender nada a cerca de cabala, Samael Aun Weor sequer tem noção dos riscos de almejar um sistema que em seus pilares de sustentação, considera quaisquer pessoas que não façam parte de uma determinada parcela – pequena – da população mundial, como o mal ou o símbolo e expressão do mal, da falha ou do erro, os quais jamais podem tiveram contato com “...nechamah...” o dito sopro divino, que contém em si “...chaya e yechidah...”, os quais são princípios dentro da tradição dos rabinos, que lidam com chockmah e kether, respectivamente, os quais estariam contidos dentro de “...nechamah...”, e em realidade a essência da dita “...merkabah...”, lidaria com isso.




1-h) A Misoginia Mística, presente na Gnose em Geral:


Além de todos os seus imensos erros, Vítor Manuel Goméz, tornou o uso do pentagrama citado como sendo esotérico, aleijado e alterado, quando retirou o nome “...eva...” e adicionou o termo “...jeova...”.


Primeiro pelo simples fato de que a palavra “...jeova...”, não existe em hebraico pois não existe a letra “...J...”, em hebraico, tratando-se apenas de mais uma adulteração produzida por total idiotice e tolice de seus usuários, que além de nada compreenderem dos riscos do uso de tal coisa, divulgam tais riscos e usos torpes, como formas de sabedoria, as quais, como vimos acima, “...nunca serão...” – parafraseando o personagem Capitão Nascimento.


A “...eva...” do cabalismo refere-se a um trocadilho com “...HE – VAU – HE...”, da formula do citado nome Yaveh, e lida com a idéia de corpo, mente e alma sem o espírito, o qual está contido no “...Yod...” ou fogo.


Isso lida com a torah, bíblia e talmud em vários sentidos, pois na nestes livros notórios do sistema fálico solar, principalmente em meio ao livro chamado de gêneses, capítulo 2, versículo 7, está escrito que o deus dos monoteístas ao criar “...adão...” do pó da terra, lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e adão passou a ser “...alma vivente...” – como está acima descrito.


Contudo, ao fazer “...EVA...” - a mulher - de uma costela de adão não soprou absolutamente o fôlego da vida nas narinas desta, do que deriva perante a torah, talmud e bíblia que a mulher não tem alma, como foi inclusive discutido em um concílio no ano 585 da vulgar era cristã, e afirmavam ainda que natureza da mulher era “...má...”, era culpada de males, porque na bíblia e torah, é citado que EVA aceitou a sugestão da serpente, e desviou ADÃO, da obediência ao deus dos monoteístas."


Todo o sistema fálico solar, ou seja, o monoteísmo – a aberração nascida dos crimes de akhenaton e perpetuada pelo talmud, torah, alcorão e bíblia – lida com a idéia “...solar...” de que o deus do céu – muitas vezes o sol no céu, como no caso de sua origem em relação a Aton – tem como seu representante na terra “...ADÃO...”, o qual possui o espírito “...Nechamah/Chayah/Yechidah...”, o qual é fonte da vida verdadeira e entendem que o motivo para que “...EVA...”, não dê a luz sem o sêmen de “...ADÃO...”, estar ligado ao fato de que ela é vista como uma “...QLIPOTH ACEITÁVEL QUE PODE RECEBER O SÊMEN DE ADÃO PARA GERAR OUTRO SER VIVENTE...”, mas ao gerar uma outra “...EVA...”, não estará gerando seres viventes, mas seres que se permite que estejam perto, como servos para que possam haver outros ditos “...SERES VIVENTES OU ADÃO...”.


Contudo nenhum pagão tem o tal “...sopro/nechamah...”, sendo todos eles vistos como “...QLIPOTH...”, por qualquer forma que se venha a observar a bíblia, talmud, torah e alcorão!


E justamente o nome dados aos deuses dos fenícios e outros povos, todos eles politeístas, no sistema religioso dos rabinos e bem como na cabala, quer seja a mesma ortodoxa ou hermética, é simplesmente “...QLIPOTH...” – que os cristãos chamam de demônios e os islâmicos chamam de djins.



Antes de abordarmos os rituais da “...LITURGIA GNÓSTICA...”, devemos ter em mente que a afirmação tosca “...de que o cristo é liturgia e que ele se manifesta nos mantrans, exorcismos, cadeias, rituais, etc...”, simplesmente deve ser visto como uma advertência de que ao se usar da liturgia, teremos a presença da acima citada “...bolha psíquica...” que em sua ânsia por consumir aos presentes, o fará sempre que for chamada, preenchendo-os com seu vácuo que dá a sensação clara de vazio, que elimina a energia acumulada nos nervos dos presentes, dando-lhes a sensação de não existência do acúmulo daquilo para que não haveria outro uso, chegando então a absorção final dos presentes, mesmo em vida, fato que pode ser observado em meio aos mais ativos defensores e pagadores de dízimos e outros meios de “...sistema de pirâmide...”, que apesar de viverem em logro e de perderem constantemente renda, defendem com unhas e dentes a fonte de seus vícios, com seus olhos perdidos e expressão vazia, que os torna uniformes e parecidos uns aos outros, pois o almejado produto final é que “...todos ali são um e único, sem diferenças...”!


São citados por Samael Aun Weor, na “...Liturgia Gnóstica...”, ditos “...Deuses Santos...”, dos quais a humanidade teria se esquecido, porém a base da gnose, seja ela samaeliana ou não, lida com a presença do monoteísmo, e com a forte tendência a levar seus seguidores a pensamentos que favoreçam ou o monoteísmo ou as portas que levam as pessoas a massificação monoteísta, ou seja o duoteísmo – que afirma que todos os deuses são um deus e todas as deusas são uma deusa, sem perceber que estão incorrendo na falha grosseira ligada a escala “...yod...”/adão e “...he-vau-he...”/eva, a qual lida com a sugestão subliminar de inexistência de alma em eva, a qual é citada como sendo toda mulher e toda deusa, o mesmo sendo possível de ser visto no sistema hindu quando ocorre a observação direta dos detalhes a cerca de Purusha e Prakrit.


O outro erro comportamental que é usado como porta para o monoteísmo, é o panteísmo, que incorre na falha – presente na cabala em toda a sua estrutura e afirmações sobre Adam Kadmon e a Ortz Chaim – de supor que os deuses são partes do corpo de um deus único, pensamento este que é somente outra forma de adulteração e subserviência aos crimes históricos de adulteradores como Akhenaton, Josias, Maomé e Constantino.


As falhas grosseiras e a canalhice de Maomé, podem ser vista nos já denunciados “...Versos Satânicos...” de “...Salman Rushdie...”, porém pela natureza criminosa do sistema fálico solar, o qual é simplesmente misoginia mística, é necessário para compreender corretamente esta seção, que exponhamos um pouco de seus erros e tolices.


Tratemos então da deusa Al-Uzza!


Ela foi honrada em épocas antigas com sacrifícios de seres humanos e animais. Os símbolos da Deusa incluem a acácia, as palmeiras e a pedra encontrada no Kaaba em Meca. Os muçulmanos conquistaram Meca no ano de 683 d.C. e se apoderaram de Kaaba, destruindo os 360 ídolos que esta continha, no entanto, conservaram a citada pedra. Nessa pedra negra há uma marca chamada de "impressão de Afrodite". A forma grega do nome veio a ser associada por alguma razão com essa marca, que é uma depressão oval, significando o "yoni".


Maomé, o dito profeta, em sua luta para estabelecer uma religião dominada pelos homens, perseguiu os adoradores da Deusa e destruiu seus santuários.


Sua estratégia seguiu-se da seguinte maneira:


Enquanto Mohamed estava em Mecca seu desejo era que aquele povo, os Quraysh, o aceitassem como profeta e também a religião que ele estava ensinando. Eles não foram receptivos para com ele e dificultaram a vida dele e de seus seguidores, e muitos de seus seguidores fugiram para a Abissínia Cristã buscando proteção. Isto foi antes de Mohamed recitar a Surata 53 (An-Najm) com os seguintes versos:



Vocês têm refletido sobre al-Lat, al-Uzza e Manat, a terceira ... estes são os exaltados Gharaniq (uma ave que voa alto) [6] aos quais a intercessão está aprovada. (Ibn Ishaq, pp. 165-166)



Al-Lat, al-Uzza e Manat foram alguns dos ídolos locais adorados em Mecca. Anteriormente Mohamed teria falado contra eles em um sermão monoteísta mas agora ele recitou que sua “intercessão está aprovada”.



Quando os Quraysh (Curaixitas) ouviram isto, eles ficaram encantados e grandemente satisfeitos com o modo que ele falou de seus deuses e eles ouviram-no... Então o povo se dispersou e os Quraysh se foram, deleitosos sobre o que estava sendo dito sobre seus deuses, dizendo, “Mohamed tem falado de nossos deuses de um modo esplêndido”. (Ibn Ishaq, p. 166) O Apóstolo de Allá, que Allá o abençoe, repetiu-lhes (os versos), e ele prosseguiu recitando toda a Surata (53) e então caiu em prostração, e o povo (os Quraysh) caíram prostrados com ele. (Ibn Sa’ad, vol 1, p. 237).


Quando teve por fim a certeza de que seu poder estava consolidado, Maomé o canalha, proferiu a seguinte alteração no supostamente “...inalterável alcorão...”:


Antes de ti, jamais enviamos mensageiro ou profeta algum, sem que Satanás o sugestionasse em sua predicação; porém, Deus anula o que aventa Satanás, e então prescreve as Suas leis. (Alcorão 22:52)


E a seguir deu ordens para que todos os deuses e deusas fossem banidos, e seus ídolos fossem destruídos da Kaaba, com exceção daquilo que usurpou para o culto a allah, fazendo de um culto vulvo lunar uma aberração fálico solar, “...homossexualizando-o espiritualmente...”.


E não suponham os leitores que o Budismo escapará dos vícios citados até o presente momento, pois para início ele é somente uma forma do Jainismo –o qual é mais velho e que possuí um herói similar em tudo ao citado Sidarta Gautama, contudo com uma história 200 a 300 anos mais velha.


Em seguida, observemos o dialogo oficial entre Sidarta Gautama – Buda - e Ananda, constante no Mahaparinibbana Sutta:



Venerável senhor, como devemos nos comportar em relação às mulheres?”


“Não olhem para elas, Ananda.”


“Mas se olharmos, como devemos nos comportar, venerável senhor?”


“Não falem com elas, Ananda.”


“Mas se elas falarem conosco, como devemos nos comportar?”


“Pratiquem a atenção plena, Ananda.” ( Mahaparinibbana Sutta, quinta recitação em 5.9. )



Buda afirmou que se uma mulher desejasse realmente o caminho da redenção isto só seria possível se viesse a renascer homem, já que tanto a experiência da maternidade seria limitadora para haver um verdadeiro desprendimento espiritual necessário para atingir o Nirvana quanto também a mulher que abdicasse de seu papel de mãe renegaria aquilo que é seu karma e por via de efeito trilharia um caminho que a levaria para longe da Iluminação .


A prática da atenção plena, acima citada, ensina a suspender temporariamente todos os conceitos, imagens, juízos de valor, interpretações, comentários mentais e opiniões, conduzindo a mente a uma maior precisão, compreensão, equilíbrio e organização.


Em outras palavras, Sidarta Gautam ensinou que as mulheres não poderíam evoluir se não nascessem como homens em outras vidas, outra forma de misoginia mística, e marca clara do sistema fálico solar, e uma das muitas formas de ódio ligados a matéria e espírito, adão e eva, “...yod...” e “...he-vau-he...”, e com extensão direta a problemática de Purusha e Prakrit, que será brevemene citada na seção “2” logo abaixo.

4 comentários:

  1. De onde advém esse conhecimento que você exibe aqui? Devo confessar que, na década de 90, cheguei a ser instrutor do Movimento Gnóstico Cristão Universal do Brasil na Nova Ordem. Pulei fora logo que vi pequenas, mas suficientes, contradições. Inclusive a de que Samael seria o nome de um demônio em não sei qual mitologia. Mas nunca li ou ouvi uma explicação tão detalhada. De onde advém isso que você diz aqui?
    Que ordem iniciática foi responsável por sua formação? Agradeço pelos esclarecimentos.
    Marcelo

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  2. Ei, irmão: de que adianta apontar para as trevas se não se indicar na mesma proporção o correto caminho para a luz? Onde, entre tantos caminhos enganosos se pode encontrar a autenticidade?

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  3. Entrei para essa ordem...estou no início mas cheio de conflitos e dúvidas se esse caminho é do bem

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